Vamos entender um pouco mais desse assunto?
É simples:
Tudo começou em 1997, quando foi assinado o Protocolo de Kyoto, que nada
mais é do que um acordo entre países membros da ONU se comprometendo a reduzir suas emissões
de gases do efeito estufa. Mas por quê? Porque os gases do efeito estufa acabam contribuindo
para o fenômeno do aquecimento global.
O que acontece é que muitas empresas não
conseguem reduzir essa emissão, enquanto outras conseguem cumprir a cota
estabelecida no acordo. Foi daí que
surgiram os “créditos de carbono”.
Os créditos de carbono ou
Redução Certificada de Emissões (RCE) são certificados dados a uma empresa que consegue reduzir as emissões de
gases do efeito estufa. Um exemplo? Um aterro sanitário. Ele
tem lixo, certo? Lá é gerado um gás poluente, o metano (CH4). Muitos aterros
captam esse gás e o tratam antes de liberá-lo para o ar. Isso polui menos e com
isso eles podem vender um documento para outra empresa que polui mais do que a
lei permite.
Esse tal documento é crédito de carbono –
um papel que prova que alguém deixou de poluir ou polui menos. E, além disso,
ele pode ser vendido por essas empresas que não poluem tanto para outras que
poluem mais.
Mas onde uma empresa pode comprar esse crédito? Um simples exemplo: em
uma fábrica japonesa, que tem cadeia produtiva muito limpa, ou seja, polui
pouquíssimo. Corporações que conseguem cumprir a meta de redução das emissões,
ganhando esse crédito, podem negociá-lo diretamente com empresas ou por meio de bolsa de valores.
E quanto vale um crédito de carbono? Ele equivale a uma
tonelada de dióxido de carbono (CO2), ou seja, quando uma
indústria deixa de emitir essa quantidade ela ganha um crédito. Do total desses
créditos disponíveis para venda no mercado mundial, 15% vêm do Brasil. Nosso
país é um dos que mais formula projetos e gera créditos de carbono.
Cara, seu blog eh mto bom, mas poderia ter a data das postagens, assim como em qq blog. Fica a dica, pois nao da pra saber se a postagem eh atual ou nao. Abs,
ResponderExcluirFabio