sexta-feira, 13 de abril de 2012

PORTO DE PRESIDENTE KENNEDY, UM MAR DE OPORTUNIDADES.









Mineradora, siderúrgica, montadora, estaleiro, tudo reunido num só lugar. Essa é a proposta do Porto Central, porto-indústria que será construído numa área de 25 milhões de metros quadrados em Presidente Kennedy, extremo Sul do Espírito Santo próximo à São Francisco de Itabapoana - RJ. A inauguração é prevista para 2015.
 Além de dar um desafogo no principal gargalo logístico do Estado, os terminais portuários, o empreendimento atrairá uma série de grandes investimentos.

Carregando a grife do Porto de Roterdã, os holandeses serão responsáveis pela operação do porto e estudam a possibilidade de entrarem na sociedade, a expectativa é de que o interesse no projeto seja grande. “Eles dão ao mercado a certeza de uma boa administração. Além disso, estamos geograficamente muito bem localizados: de frente para o pré-sal, perto dos grandes centros produtores do Brasil, com uma hinterlândia que responde por 64% do PIB brasileiro”, assinala José Maria de Novaes, Diretor do Porto Central.

O executivo não disse o quanto espera atrair em investimentos, mas se tomarmos por base o Superporto do Açu, de Eike Batista, que está sendo construído em São João da Barra, que prevê a atração de US$ 40 bilhões e a geração de 50 mil empregos, dá para ter uma noção do que vem por aí.
As parcerias com os futuros clientes, que alugarão os espaços na retroárea, começarão a ser discutidas com mais profundidade a partir de agora, com o memorando de intenções, assinado no Palácio Anchieta, e com a confirmação de Roterdã no negócio, mas alguns clientes parecem já estar bem próximos.

“Nosso cliente vai se preocupar apenas com o seu negócio. Empresas que tiveram de sair do Espírito Santo pela absoluta falta de infraestrutura portuária, caso do ferro-gusa, voltarão”
José Maria de Novaes, Diretor do Porto Central

A Ferrous tem uma área ao lado do Central, por isso, é grande a possibilidade de que a mineradora desista de construir o seu próprio terminal e use as instalações ao lado para escoar o minério que vem de Minas Gerais e no futuro, quem sabe, construa uma siderúrgica na retroárea do Central.
Os investidores também aguardam para fechar negócio com um estaleiro. “A Petrobras já disse algumas vezes que carece de um estaleiro de inspeção e reparo no Espírito Santo. Reservamos um espaço justamente para isso, aguardamos apenas a chegada do parceiro para negociarmos”, destacou Novaes.



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