Diante de tantas dificuldades que o setor
de HSE de algumas empresas enfrentam, fica a pergunta:: “De que lado devemos
nos posicionarmos, do lado dos colaboradores ou do lado da empresa?”.
Pois bem. Antes de mais nada é preciso
esclarecer que toda empresa madura (leia-se por madura a empresa que cumpre com
suas responsabilidades ficais, trabalhistas, prazos de entrega e execução de
produtos e serviços etc.),
sabe que quanto mais ela investe em seus colaboradores através de políticas de valorização, planos de carreira, tratamento humanizado etc, maior será o seu retorno em termos de aumento da produtividade. Da mesma forma, sabe que quanto mais ela investe na segurança de seus colaboradores, menos prejuízos ela terá. Sejam estes, prejuízos de ordem financeira (pagando indenizações por acidentes e mortes no ambiente de trabalho, perdendo seus colaboradores mais produtivos por prolongado período de tempo, gastando com treinamento de um novo colaborador); sejam destes de ordem moral , pois uma empresa onde os acidentes de trabalho são recorrentes, tem a sua credibilidade junto ao mercado, abalada.
sabe que quanto mais ela investe em seus colaboradores através de políticas de valorização, planos de carreira, tratamento humanizado etc, maior será o seu retorno em termos de aumento da produtividade. Da mesma forma, sabe que quanto mais ela investe na segurança de seus colaboradores, menos prejuízos ela terá. Sejam estes, prejuízos de ordem financeira (pagando indenizações por acidentes e mortes no ambiente de trabalho, perdendo seus colaboradores mais produtivos por prolongado período de tempo, gastando com treinamento de um novo colaborador); sejam destes de ordem moral , pois uma empresa onde os acidentes de trabalho são recorrentes, tem a sua credibilidade junto ao mercado, abalada.
Subentende-se que uma empresa que não
consegue “cuidar bem de seus colaboradores”, não conseguirá também cumprir com
suas obrigações no que diz respeito aos contratos firmados com seus
clientes/contratantes. Tudo aquilo que vai mal dentro de uma empresa acaba
sendo exteriorizado, ou seja, reflete na imagem da empresa ou em seus serviços
e produtos.
Um Técnico de Segurança do Trabalho, por
sua vez, deve agir com profissionalismo, não devendo tender para “nenhum dos
dois lados” pois isto pode prejudicar a ambos (empresa e colaboradores,
incluído ele; caso ele seja tendencioso de alguma forma). Além disso, o Técnico
de Segurança tem em suas mãos uma responsabilidade (certamente maior que a
responsabilidade de muitos presidentes e diretores poderosíssimos de
gigantescas empresas multinacionais), que é a responsabilidade para com a
preservação da vida humana.
Um Técnico de Segurança do Trabalho,
tanto quanto um médico, não pode jamais negligenciar. Ele pode até vir a
cometer erros (como qualquer ser humano), mas não pode ser descuidado em seu
trabalho. Um trabalho que requer concentração, capacidade de raciocínio rápido
e, acima de tudo, uma grande habilidade comunicativa que deve ser desenvolvida,
quando muito, durante os estudos.
É preciso que se ressalte, no entanto,
que habilidade comunicativa nada tem a ver com “tagarelice”, mas, sim, com a
capacidade de ser compreendido e entendido por seus subordinados.
O Técnico de Segurança do Trabalho é o elo entre a empresa e trabalhador e
deve, além de “fiscalizar” as atividades e instrumentos produtivos, ouvir os
receios e opiniões do trabalhador e transmiti-los à empresa, desde que estes
receios e opiniões digam respeito à sua segurança ou saúde física e mental.
Em resumo, o papel do Técnico é um papel intermediário e ele deve agir sempre
com imparcialidade.
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