Coleta de lixo urbano expõe garis a sucessivos riscos
Se no ano passado você morava em uma casa ou apartamento localizado em
área urbana de algum município brasileiro, você certamente contribuiu para o
aumento de 6,8% na geração de resíduos sólidos urbanos ocorrida no país no
período. Ao todo, a população do Brasil descartou um total de 60,87 milhões de
toneladas de lixo em 2011, segundo dados da Abrelpe (Associação Brasileira de
Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais).
Na prática, isso significa que cada um de nós produziu o equivalente a 378,4 quilos de lixo por ano. Passamos em 2011 de um quilo por dia, na média, o que ajuda a tornar ainda mais pesada a carga de trabalho que diariamente compromete a saúde dos coletores de lixo que atuam no Brasil, principalmente os dedicados à coleta porta a porta de resíduos domiciliares.
São eles os que mais sofrem com a variada combinação de riscos que começa com a própria matéria-prima do trabalho dos coletores. Com o lixo orgânico, os garis têm, próximo do corpo, material que pode trazer vírus, bactérias e substâncias tóxicas perigosas.
Além disso, nas cidades que não contam com coleta mecanizada, estão expostos a agravos biomecânicos, pois precisam subir e descer do caminhão inúmeras vezes para correr até os portões de casas e edifícios para recolher as sacolas de lixo.
Ao coletar os sacos de resíduos, outro problema. O levantamento de peso, devido à falta de limites para a carga de cada recipiente e à ausência de parâmetros para o tamanho e a altura das lixeiras dispostas em frente às residências e estabelecimentos comerciais.
Os perigos trazidos pelas características operacionais da atividade são agravados por um cenário de pouca atenção da maior parte da sociedade brasileira em relação a esses profissionais, que, na visão da maioria das pessoas, seriam os personagens do estrato profissional mais baixo. Aqueles que fazem o que ninguém quer fazer.
Foto divulgação: campos.gov.br
Na prática, isso significa que cada um de nós produziu o equivalente a 378,4 quilos de lixo por ano. Passamos em 2011 de um quilo por dia, na média, o que ajuda a tornar ainda mais pesada a carga de trabalho que diariamente compromete a saúde dos coletores de lixo que atuam no Brasil, principalmente os dedicados à coleta porta a porta de resíduos domiciliares.
São eles os que mais sofrem com a variada combinação de riscos que começa com a própria matéria-prima do trabalho dos coletores. Com o lixo orgânico, os garis têm, próximo do corpo, material que pode trazer vírus, bactérias e substâncias tóxicas perigosas.
Além disso, nas cidades que não contam com coleta mecanizada, estão expostos a agravos biomecânicos, pois precisam subir e descer do caminhão inúmeras vezes para correr até os portões de casas e edifícios para recolher as sacolas de lixo.
Ao coletar os sacos de resíduos, outro problema. O levantamento de peso, devido à falta de limites para a carga de cada recipiente e à ausência de parâmetros para o tamanho e a altura das lixeiras dispostas em frente às residências e estabelecimentos comerciais.
Os perigos trazidos pelas características operacionais da atividade são agravados por um cenário de pouca atenção da maior parte da sociedade brasileira em relação a esses profissionais, que, na visão da maioria das pessoas, seriam os personagens do estrato profissional mais baixo. Aqueles que fazem o que ninguém quer fazer.
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Portal HSEQ
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