fonte by alerj.rj
Mais
de 40 ações serão colocadas em prática nos próximos anos para combater o
trabalho escravo no estado do Rio. A Secretaria de Assistência Social e
Direitos Humanos lançou, na terça-feira (22), o Plano Estadual para a
Erradicação do Trabalho Escravo com 41 ações que visam, principalmente, as
regiões Norte e Noroeste do estado.
Em função da cultura da cana de açúcar,
Campos lidera o ranking de trabalho escravo. A extração de pedras para a
construção civil passou a ser outro polo de exploração de trabalho escravo,
sendo o município de Santo Antônio de Pádua o mais afetado.
Os principais eixos do plano são:
elaborar uma lista com os municípios que comprovadamente têm trabalho escravo;
firmar uma parceria com o Disque-Denúncia para identificação de queixas de
trabalho escravo; desenvolver módulos de formação sobre trabalho escravo para
os agentes de segurança pública; cancelar contratos por parte do Estado, de
empresas que tenham tido condenação por trabalho escravo; e encaminhar para o
serviço de proteção à testemunha aquelas pessoas que denunciaram uma realidade
de trabalho escravo.
“É inaceitável que um estado como mo
nosso continue a conviver com situações degradantes de exploração do trabalho
em situação análoga ao trabalho escravo”, afirmou o secretário de Assistência
Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves.
Portal HSEQ
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